quinta-feira, 29 de abril de 2010

Gruta das Torres

Inês Vieira da Silva /Miguel Vieira, arquitectos
Gruta das Torres, Pico, Açores

Desperdício

“É pura perda de tempo fazer bem feito o que não serve para nada.”
Do senso comum da experiência
“Qual é a vantagem que se tem em fazer as coisas erradas bem feitas?”
Thomas A Stewart
“ Não há nada mais inútil do que fazer eficientemente aquilo que nunca deveria ter sido feito”
Peter Drucker

terça-feira, 27 de abril de 2010

O corpo e o terramoto


“As mulheres que não se vestem com modéstia desviam os rapazes do bom caminho, quebram a sua castidade e espalham o adultério na sociedade, o que faz aumentar os terramotos.”

Kojatolesman Kazem Sedighi, clérigo muçulmano iraniano, culpando as
mulheres pelo grande número de tremores de terra à volta do globo.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Cumprir o 25 de Abril

"Portugal não conseguiu cumprir o que o 25 de Abril, a todos, prometeu. Por leviandade de uns, por egoísmo de outros, por incompetência de muitos"
Vítor Serpa, A Bola

domingo, 25 de abril de 2010

25 de Abril

(Terreiro do Paço, Lisboa, 1978)

sábado, 24 de abril de 2010

Arquitectura anos cinquenta

Avenida Infante Santo, Lisboa
Alberto Pessoa, Hernâni Gandra, João Abel Manta, arquitectos

Qualidade da Democracia

"Não estou nada satisfeito com a qualidade da democracia. Temos que a requalificar, a começar pela renovação das estruturas partidárias"
Jorge Sampaio, Presidente da República (1996-2006)

sábado, 17 de abril de 2010

Paulo Gouveia, arquitecto, 1939-2009

Museu dos Baleeiros (1986-1989/?-2009)
Lages do Pico, Açores



In Memoriam


sexta-feira, 16 de abril de 2010

Treino de inverno

"[...] vai à frente dos do Algés e Dafundo, que têm piscina de Inverno e treinam todo o ano, o míudo que nadava no rio e representa agora a Associação Académica de Coimbra sabe que a ausência de preparação no Inverno significa menos dez metros de fôlego em relação aos de Lisboa, dez metros,[...]"
Manuel Alegre, O MIÚDO QUE PREGAVA PREGOS NUMA TÁBUA, D.Quixote, Lisboa, 2010

Montemor-o-Velho, um caso

Montemor-o-Velho via passar o Mondego. Alguém se lembrou de tentar um desvio que possibilitasse uma pista desportiva de remo. No princípio, o costume: desperdício, para o que se haviam de lembrar, como é que vou pagar isto?

Até que um dia, guiado pelo Miguel Figueira*, olhou para o canal de outra maneira e percebeu: e se transformar isto numa oportunidade?
Num repente, tudo mudou. Entendido como oportunidade, o canal transformou o pensamento. O bocado de água passou a mais valia, procuraram-se vontades, procuraram-se mais investimentos. De um bocado de água destinada a pouca coisa que não a vista, surge um conceito: agarrar a oportunidade, modernizar a vila, transformar a vida. Nascia um Centro de Alto Rendimento Desportivo apoiado em parcerias da Secretaria de Estado da Juventude e Desporto, do Instituto do Desporto de Portugal, I.P., das Federações de Remo, da Canoagem, do Triatlo e da Natação.

Hoje, quase acabados os canais necessárias a uma pista desportiva de remo - prepara-se a recepção a um Campeonato Europeu de Remo em Setembro próximo - e onde também marcará vez a Canoagem com Europeus em 2011 e 2013. O Triatlo já tem residentes - jovens atletas - numa casa do meio da vila. A Canoagem, noutra casa, também. A Natação de Águas Abertas - a pensar em novos apuramentos olímpicos - fará companhia nos treinos dos triatlistas. E estrangeiros estão já de olho em cima - para treinar em inverno ameno.
A vila muda a fisionomia: escadas rolantes de exterior permitem o acesso fácil entre a baixa e a alta junto ao castelo. A população residente ganha mobilidade e confronta-se com a novidade, abrindo-se a novas ideias e a novos costumes. O comércio, mais cedo que tarde, vai aproximar-se dos grandes centros.
Uma oportunidade e muito muda, ganha-se nova esperança num tempo de crise. Abrem-se novas perspectivas: o novo espaço criado - água, pistas, espaços naturais - permitirá atrair empresas que aqui encontrarão o melhor dos sítios para os seus team buildings. Os serviços virão atrás. A cidade transforma-se, os montemorenses abrem-se perspectivas.
Montemor-o-Velho é um caso de estudo: como agarrar uma oportunidade para transformar uma cidade. Vale o exemplo.

* Miguel Figueira, arquitecto, GEP.CMMV, autor do projecto de arquitectura

sábado, 10 de abril de 2010

Chaminés

Lisboa, Avenida 24 de Julho

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Prémio Secil Universidades Arquitectura 2009

A Ordem dos Arquitectos e a SECIL convidaram-me para presidir ao Júri do Prémio Secil Universidades Arquitectura 2009. Ontem, quinta-feira, fizemos a reunião principal num espaço de velho armazém - simpatia da NavalRocha SA - soberbamente colocado à borda do Tejo numa tirada da cartola da Cristina Menezes (funcionária da Ordem dos Arquitectos) que ainda foi capaz de nos facilitar a vida numa construção logística exemplar, criando um óptimo ambiente - almoçamos no Museu de Arte Antiga - que correu toda a sessão. No final , digo eu, só me faltou um gin e a esplanada para, mesmo com a falta do Pico mas de Arrábida ao longe, substituir no sabor da memória o Peter’s do Faial.

Foram analisados 56 trabalhos da mais diversa variedade e das mais diferentes escolas, seleccionados vinte e premiados, no final, cinco conforme propõe o Regulamento. O Júri esteve satisfeito, conversou sobre coisas várias da arquitectura e do seu ensino, sobre as relações das escolas com o prémio, sobre eventuais alterações regulamentares a considerar e saímos satisfeitos e agradados com a missão que cumprimos. Para além do mais, gostamos de alguns trabalhos que os estudantes apresentaram. Para mim, para além de honrado pelo convite, foi uma experiência muito gratificante.


Para lembrança, os nomes dos membros do Júri pela ordem da fotografia (da esquerda para a direita): Alexandre Alves Costa, António Ferreira de Carvalho, António Poças, Patrícia Diogo, Pedro Costa, Rui Correia, António Barreiros Ferreira, Pedro Reis (de pé), José Manuel Pedreirinho, Miguel Vieira (de pé), Cristina Salvador (encoberta), Cristina Menezes. Falta ao enquadramento de Tejo ao fundo, a Andreia Galvão.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Ser português

"Ser português significa interessarmo-nos por uma questão que não interessa nada a mais ninguém."
Miguel Esteves Cardoso in JA237 (Jornal Arquitectos), Outubro-Dezembro 2009

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Persistência

"Há nos confins da Ibéria um povo que nem se governa nem se deixa governar", percebeu Caio Júlio César (100 a.C. – 44 a.C.), general romano.
Vinte séculos mais tarde – mas no mesmo espaço da P2 do Público - Eduardo Lourenço concluía de modo semelhante: "Portugal sempre foi um país difícil. […] Portugal não é um país fácil de governar."
Mesmo com vinte séculos de intervalo…
persistência?!

sábado, 3 de abril de 2010

Páscoa 2010




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